Patologia e Biologia Molecular
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Perguntas Frequentes
A importância dos pequenos detalhes
Saiba mais sobre duas profissões que analisam aspectos microscópicos e estão em evidência na pandemia
No cenário atual, em que as pessoas estão naturalmente atentas à saúde, alguns ofícios dessa área estão ganhando mais notoriedade. A patologia e a biologia molecular são dois exemplos. Desde o início do ano, as buscas no Google por biologia molecular quadruplicaram e, no caso da patologia, triplicaram, de acordo com a ferramenta que quantifica as pesquisas no buscador. Parte desta curiosidade se explica pelo diagnóstico preciso de pacientes infectados pelo novo Coronavírus, a partir do exame de PCR. Porém, o destaque alcançado durante a pandemia é parte de um histórico de outros casos famosos envolvendo as duas especialidades.
Desde a descoberta dos ácidos nucleicos DNA e RNA, em 1953, os avanços da biologia molecular permitiram um salto em questões de segurança. É a partir de técnicas como a genotipagem e o sequenciamento que se tornou possível identificar, com mais exatidão, as vítimas de desastres em massa e os responsáveis por crimes sexuais antes insolúveis, por exemplo. Outra contribuição é a comprovação de paternidade, descoberta, em 1985.
— Os ofícios se conversam, pois é como se a biologia molecular entrasse como um segmento da patologia, sendo mais uma ferramenta que possibilita descobrir o que o paciente tem – define a responsável pelo setor de biologia molecular do Instituto de Patologia de Passo Fundo (IPPF), Alessandra Loureiro Morassutti.
Especialidades combinadas
A patologia é exercida essencialmente por um médico responsável por estudar alterações funcionais, estruturais e bioquímicas das células e tecidos. Por sua vez, a biologia molecular pode ser desempenhada por biólogos, biomédicos, farmacêuticos e médicos.
— O patologista analisa uma amostra suspeita de determinadas características da célula e, depois, sugere que a biologia molecular confirme essas alterações. Assim, o paciente tem o melhor diagnóstico e, consequentemente, o melhor tratamento — complementa a diretora do IPPF, a patologista Daniela Schwingel.
Encarte Norte e Noroeste do Jornal Zero Hora
EDIÇÃO Nº 9 | ANO 02 INFORME COMERCIAL 25 DE ABRIL DE 2020